Uma das capelas mais bonitas do concelho de Peniche, poucos têm conhecimento da sua existência, por se encontrar no interior da Fortaleza, e mesmo assim , na maioria das vezes, quem pretender visitá-la tem que entrar no Museu.
"O frontispício de uma simplicidade invulgar, sem arrebites pretenciosos, apresenta-se como uma simples parede de muralha, contrastando com a beleza arquitectónica e decorativa do seu interior. Poucas ou nenhumas são as referências à Capela no projecto da construção da Fortaleza de Peniche e até ao Palácio do Governador, no que respeita às memórias descritivas das suas obras. De qualquer modo não duvidamos que sempre existiu um espaço onde os seus militares encontrassem o seu conforto espiritual, nas horas de maior aflição, perante as atribuições que lhes estavam confiadas. O seu primeiro Orago: "São Francisco de Assis". Em mapas antigos, a Fortaleza de Peniche aparece referenciada como "Fortaleza de São Francisco", talvez pelo apreço que o Conde de Atouguia D. Luis de Ataíde e seus sucessores tinham pela instituição religiosa criada por São Francisco. É de recordar a fundação do Convento do Bom Jesus de Peniche e que, a seu pedido, ali foram depositados os seus restos mortais, bem como a colaboração dada ao Convento de S. Bernardino e outras benfeitorias ao longo do condado daquela distinta família. Mas foi a partir de 1773, com a grande colaboração dos dinheiros da "Renda da Imposição", que se destinava em parte ao bom funcionamento do Município,que se procedeu à grande remodelação da Capela na Fortaleza que chegou até aos nossos dias. Trata-se de um pequeno templo, com dimensões razoáveis, com Altar Mor muito ao estilo Joanino(D. João V).
Tem ao centro, em lugar de destaque o seu novo Orago, dentro de um baldaquino envidraçado, SANTA BÁRBARA, Protectora da guarnição da praça - evocada contra a trovoada, particularmente contra os raios e, por extensão, contra os azares das armas de fogo. Ao fundo dois palanques, em pisos separados, sendo o primeiro piso destinado aos oficiais das diversas patentes militares e o segundo ao Governador da Praça, com acesso à sua residência (Palácio do Governador). Foi este espaço sagrado testemunho das mais diversas ocorrências em abono da religião cristã. Era nesta Capela, perante o altar de Deus que os membros da guarnição militar das patentes mais diversas, sempre que ascendiam ao posto militar imediato, eram colocadas as suas insígnias pelo superior acima do agraciado." Fonte: A Voz do Mar
"O frontispício de uma simplicidade invulgar, sem arrebites pretenciosos, apresenta-se como uma simples parede de muralha, contrastando com a beleza arquitectónica e decorativa do seu interior. Poucas ou nenhumas são as referências à Capela no projecto da construção da Fortaleza de Peniche e até ao Palácio do Governador, no que respeita às memórias descritivas das suas obras. De qualquer modo não duvidamos que sempre existiu um espaço onde os seus militares encontrassem o seu conforto espiritual, nas horas de maior aflição, perante as atribuições que lhes estavam confiadas. O seu primeiro Orago: "São Francisco de Assis". Em mapas antigos, a Fortaleza de Peniche aparece referenciada como "Fortaleza de São Francisco", talvez pelo apreço que o Conde de Atouguia D. Luis de Ataíde e seus sucessores tinham pela instituição religiosa criada por São Francisco. É de recordar a fundação do Convento do Bom Jesus de Peniche e que, a seu pedido, ali foram depositados os seus restos mortais, bem como a colaboração dada ao Convento de S. Bernardino e outras benfeitorias ao longo do condado daquela distinta família. Mas foi a partir de 1773, com a grande colaboração dos dinheiros da "Renda da Imposição", que se destinava em parte ao bom funcionamento do Município,que se procedeu à grande remodelação da Capela na Fortaleza que chegou até aos nossos dias. Trata-se de um pequeno templo, com dimensões razoáveis, com Altar Mor muito ao estilo Joanino(D. João V).
Tem ao centro, em lugar de destaque o seu novo Orago, dentro de um baldaquino envidraçado, SANTA BÁRBARA, Protectora da guarnição da praça - evocada contra a trovoada, particularmente contra os raios e, por extensão, contra os azares das armas de fogo. Ao fundo dois palanques, em pisos separados, sendo o primeiro piso destinado aos oficiais das diversas patentes militares e o segundo ao Governador da Praça, com acesso à sua residência (Palácio do Governador). Foi este espaço sagrado testemunho das mais diversas ocorrências em abono da religião cristã. Era nesta Capela, perante o altar de Deus que os membros da guarnição militar das patentes mais diversas, sempre que ascendiam ao posto militar imediato, eram colocadas as suas insígnias pelo superior acima do agraciado." Fonte: A Voz do Mar
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