sábado, 24 de abril de 2010

Nunca se devem esquecer os objectivos do 25 de Abril


Hoje os antifascistas criticaram a forma como é divulgada a memória do 25 de Abril junto da novas gerações.


Em declarações à agência Lusa, Mário Araújo, dirigente da URAP, sustentou que, depois da «explosão de felicidade que foi o 25 de Abril», tem havido «um branqueamento da história a todos os níveis e não interessa que se saiba muito sobre o que aconteceu antes da Revolução».
Para o resistente antifascista, «por aqui se percebe a falta de liberdade que existe hoje. Por aqui se vê que a liberdade é cada vez mais um sonho que se vai desvanecendo».

«Não estamos a contar da melhor forma aos nossos jovens a história da luta pela liberdade e isso faz com que seja abismal a diferença de perspectivas entre as gerações que viveram a ditadura e as que não viveram», considerou, sublinhando que «nem isso é culpa dos jovens, nem se trata de um acaso».

«Podemos ver pelos compêndios. Vêm dez páginas a falar sobre o Estado Novo, que durou 26 anos, e chama-se-lhe sempre Estado Novo, não fascismo. E depois, a partir de 25 de Abril de 1974 fala-se em página e meia. E são 36 anos passados. É uma disparidade», acrescentou.

Fonte: http:// sol.sapo.pt

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