quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cinquenta...

Cinquenta, um número que eu tanto receava e que alcancei. Sem garantias de nada...
Pois tal como na adolescência o corpo e a mentalidade vão se transformando lentamente, mas no sentido oposto...

Garantias... essas cada vez são menos...
É se velho para trabalhar e é se novo para se reformar (uma contradição)...
Então que resta?
  • POCs e mais POCs, e só para aqueles que recebem Subsídio de Desemprego, e que estabilidade económica e profissional fica a pessoa que termina um POC?
  • Estágios: profissionais, qualificação emprego, etc. Quem faz o nível mais alto do E.Q.Emprego já não pode fazer mais nenhum, e também não fica com estabilidade económica nem profissional.
  • Oferta de trabalho em grandes superfícies, até era uma boa oportunidade caso não optassem por admitir só os que recebem Subsídio de Desemprego... e com menos de 30 anos, e quem não recebe Subsídio de espécie nenhuma?!
  • Abrir um negócio... só de pensar dá vontade não fazê-lo, com tantas casas a fechar diariamente.
Perante estas "garantias", dá vontade ser sarcástica aproveitando uma conversa que tive com um amigo, dizia ele "... ainda dizem que estamos mal, mas mal o quê? Só se vêm os donos dos estabelecimentos à porta a conversar ou a apanhar sol, ou lá dentro a verem televisão. Não se vê ninguém a fazer aqueles trabalhos simples, como: pintar uma porta ou uma parede, ou mesmo a fazer biscates de pedreiro. Há quem diga que os portugueses são os que gozam mais férias(desemprego), e é de aproveitar... pois o clima é óptimo e praias não faltam..."

Esta é uma das realidades que se vivem no nosso país tão pequenino em tamanho e tão grande
em asneiras.

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