Gastronomia Penicheira

Fazem parte da Gastronomia de Peniche, pratos como: Caldeirada, Sardinhas Assadas,Lagosta Suada à moda de Peniche, Sopa de Peixe, no que se refere à doçaria exitem os Esses de Peniche e os Pasteis de Peniche.
No entanto, quando se consultam os menus dos restaurantes locais, existem outros pratos também muito solicitados, como: Arroz de Marisco, Açorda de Marisco, Açorda de Ovas, Carne de Porco à Pescador, Sopa de Peixe; no que diz respeito a doces, já se confeccionam outros doces que também são muito solicitados, como: Mousse de Chocolate, Molotof,Delicia de Ananás.
Hoje decidi apresentar uma receita,"Arroz de Marisco":

Ingredientes, para 4 pessoas:
1Kg mariscada (camarão, ameijoa, berbigão, sapateira, etc)
1 Chávena e meia de arroz
1 Cebola
2 ou 3 alhos
1 colher de sopa de calda de tomate
1 colher de sopa mal cheia de margarina
1 colher e meia de sopa, de óleo alimentar
Sal q.b.
Salsa, coentros
Piripiri q.b.

Faz-se um refogado com o seguinte: cebola e alho picado,calda de tomate, margarina,óleo, sal, salsa e piripiri.
Depois de refogar 5 minutos, junta-se a mariscada e coze-se, se necessário, adicionar um pouco de água.
À parte coze-se o arroz, em água e sal, o tempo de ficar ligeiramente aberto; quando já estiver pronto, escorre-se a água e passa-se o arroz por outra água, de forma a ficar solto.
Junta-se à mariscada e envolve-se ligeiramente, deixa-se ferver mais um pouco, depois de pronto, rectificam-se os temperos e por último, colocam-se coentros picados por cima do arroz.

Igreja da Misericórdia de Peniche

Peniche para além das praias, das paisagens, da gastronomia também tem um património histórico riquíssimo. O que mais se destaca e possivelmente o que motiva qualquer visitante, a deslocar-se a Peniche, é sem dúvida a Fortaleza; no entanto, Peniche tem um grande património a nível de igrejas seiscentistas, que merecem ser visitadas, não só pela religiosidade, mas também pelo interesse arquitectónico e histórico.A Igreja da Misericórdia, situada mesmo no centro da cidade, construída em 1626. De fachada pombalina e frontão triangular, no seu interior existe apenas uma nave, cujas paredes são preenchidas com painéis azulejares e pinturas a óleo, o tecto é decorado com caixotões pintados.
Entre outras peças de valor, também se encontram os restos mortais de D.Luis de Ataíde(3º Conde de Atouguia da Baleia, Vice-Rei da India entre 1568 a 1571 e entre 1577 a 1580) e um retábulo flamengo, da Escola de Bruxelas, do Séc.xv, na exposição de Arte Sacra anexa à Igreja da Misericórdia de Peniche.

Album de Recordações - Coral Stella Maris

Um dos concertos que ficou na memória, foi o de Sines em 1984, todos os elementos do coro e respectivos familiares ficaram instalados numa Residencial do Stella Maris em Sines. Depois do concerto, ainda houve a possibilidade de assistir a um espectáculo ao vivo dos «Trovante»




Esta, mais uma foto do Coral Stella Maris, tirada em 1986 no Restaurante Adega, para festejar mais um Aniversário do jornal local «A Voz do Mar».

Album de Recordações - Coral Stella Maris

Esta é uma das primeiras fotos do Grupo Coral Stella Maris, tirada em 1977, como se pode ver, o grupo era muito maior, mas tinha muito menos qualidade, porque ninguém sabia música e nunca tinham cantado em coro.
Só alguns me recordo do nome, como por exemplo:
Francisco Salvador
Sr. Oliveira
António Carmo
Tó Carmo
Xana Carmo
Filipa Carmo
Eulália Nunes, Fátima Nunes, Guida Meneses, Eugénio Clara, Lena Clara,Fernanda Calado, Sr. Marques, Isabel Barradas, Gracinda, Eugénia, Sr. Magalhães, Veloso, Sr. Chico Bastos, Paulo Carmo, eu(claro), o Simões, o Tobias, o Possidónio, São Baptista, João Baptista, Dina Mamede, o nosso maestro Francisco Curto.
Como se pode ver pelos nomes, havia famílias inseridas no grupo, por isso o grupo tinha um ambiente muito familiar, durante o ano, faziam-se vários convívios, um deles era no Dia de S. Martinho,
como comprova a foto.

O Pulsar da Pedra

Mais uma exposição de Escultura da autoria de Xico Nico, irá decorrer de 6 a 28 de Fevereiro de 2010, no Edifício Cultural da Câmara Municipal de Peniche.

Pintura exposição colectiva

De 9 a 31 de Janeiro, irá decorrer uma exposição de pintura, no Edifício Cultural da Câmara Municipal de Peniche, da autoria de Helena Zyryanova, Lina Felix, Nino Felix

Ensaio Coral Stella Maris

Todas as sextas pelas 21horas, realizam-se os ensaios do Coral Stella Maris, numa das salas do Stella Maris.
O Coral já começou a ensaiar algumas peças destinadas à temporada da Páscoa, "Alma Redemptoris Mater" de G.P. da Palestrina e "Chi la Gagliarda, donne, vo'imparare" de Baldassare Donato.
Hoje como era sexta, realizou-se mais um ensaio, e para espanto e agrado de todos, apareceram quatro pessoas do sexo feminino que desejavam fazer parte do Coral, fizeram o teste da voz e foram escolhidas três para os contraltos e uma para os sopranos, acabaram por ficar até ao final do ensaio (23:30).
Parece muito tempo?! Para os que lá estão, nem por isso, porque ao fim de algum tempo passado a ensaiar a mesma coisa, acaba por sair o resultado de todo um trabalho em conjunto, que é fantástico. Surgem geralmente, quatro sonoridades diferentes, apesar de serem perto de 20 elementos.

Ensaio Coral Stella Maris

Peniche ganha prémio de Turismo de Portugal

No passado dia 13 de Janeiro, o Rip Curl Pro Search 2009 foi alvo de reconhecimento no âmbito da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), ao vencer o Prémio Turismo de Portugal 2009 na categoria de eventos.
Esta distinção, atribuída pelo Turismo de Portugal, é o reconhecimento da qualidade e projecção mundial alcançada por este evento, assim como da importância que esta modalidade desportiva vem assumindo no panorama nacional.
Este pode ser um começo, para a criação de um Turismo Sustentável em Peniche; além deste, muitos outros eventos se realizam em Peniche ao longo do ano, o que motiva a entrada de visitantes, tanto portugueses como estrangeiros.
Criando um Turismo Sustentável, obter-se-iam melhores condições no acolhimento de turistas, criar-se-iam novos e melhores postos de trabalho, criava-se mais riqueza na própria cidade, como um complemento ás pescas, tendo em conta que estas estão em declínio.
Noutros tempos, a cidade de Peniche esteve classificada em 2ºlugar como melhor porto de pesca, actualmente, a frota piscatória está bastante reduzida, basta referir que há 25 anos atrás existiam 80 traineiras, não falando de outro tipo de embarcações; há poucos meses atrás existiam 7 traineiras e já se fala que pretendem vender mais duas.
Para além de se reflectir esta situação no resultado do pescado, também se reflectiu num grande acontecimento festivo da cidade, a Festa da Nossa Senhora da Boa Viagem, já poucas embarcações existem para compor a procissão; há alguns anos atrás os primeiros barcos estavam no Cabo Carvoeiro e os últimos ainda a sair do porto de pesca.
É um caso para reflectir e encontrar uma solução.

Cartão para alunos do 2º e 3º ciclos

A partir do próximo ano lectivo, os alunos do 2º e 3º ciclos, vão ter um cartão pré- pago, que para além de servir para pagar refeições e material escolar dentro das escolas, vai poder ser usado em museus, bibliotecas e transportes. O saldo do cartão é decidido pelo pelos pais e as crianças não vão poder fazer levantamentos. (Fonte: DN 21/01/2010)

Naufrágio de San Pedro de Alcântara - 2

Segundo informação, não foi devido à velocidade do navio, que se deu o naufrágio, mas sim ao mau estado em que se encontrava o mesmo, e também ao excesso de peso.
Vieram homens de toda a Europa para participar no salvamento da carga perdida.
Os pescadores de Peniche participaram com embarcações e tripulação naquilo que foi possível, tornando-se um êxito técnico.
A Armada Espanhola sentiu também a necessidade de contratar os melhores buzos(mergulhadores) para fundar logo a seguir a primeira escuela de buceo da sua história.
O anúncio das operações de resgate submarino em Peniche levou alguns inventores a propor inventos, os celebres engenhos de mergulhar, aos directores do resgate do navio espanhol em Peniche.
Assim, surgiu um sino de mergulho alimentado em ar comprimido por uma bomba.
Mais tarde, outro inventor, oriundo da Sardenha, surge com o escafandro,os ensaios correm mal e acabam por desistir. Optando por utilizar homens "nus", em apneia, para recuperar todo o espólio do navio, assim como, salvar os náufragos.
Realizaram-se três campanhas de resgate submarino, em apneia no sitio do naufrágio do San Pedro de Alcântara, um de 26 de Março a 8 de Novembro de 1786, um de 5 de Março a 1 de Agosto de 1787 e outro de 10 de Abril a 7 de Novembro de 1788.
No total conseguiram recuperar 64 canhões, 603 toneladas de cobre chileno, 2000 caixas de ouro e prata.
Foram recenseados em Peniche no estaleiro submarino do San Pedro de Alcântara, 45 mergulhadores de apneia. Nem todos os buzos sobreviveram,pelo menos dois morreram em Peniche no ano do naufrágio, ambos espanhóis.
Alguns ficaram por Peniche acabando por constituir família; um de nome Antonio Zecar " Buzo de nasao malteza", em agradecimento pelo êxito obtido na recolha do espólio do navio e por ter sobrevivido, mandou construir a Capela de Santa Cruz, situada na costa sul, junto ao Portinho de Areia Sul em Peniche.

Naufrágio de San Pedro de Alcântara - 1

No próximo dia 2 de Fevereiro de 2010, comemora-se o 224º aniversário do Naufrágio de San Pedro de Alcântara, navio de guerra espanhol, na Papoa em Peniche.
O navio de guerra espanhol de 64 canhões, partiu do Peru na América do Sul em 1784 com destino a Cadiz no Sul de Espanha. Carregava Cobre, Prata e Ouro provenientes das minas Peruanas, bem como um extenso e valioso espólio constituído por peças de cerâmica pré-hispânica da cultura Chimu, pertencente à colecção cientifica dos botanistas Ruiz e Pavon, que estes recolheram no início de 1780 de diversas ruínas e cavernas na região de Tarma. Transportava ainda uma sinistra carga humana, Incas do movimento independentista Tupac Amaru, para além da tripulação e passageiros, num total de mais de 400 pessoas. Este navio, construído com madeira tropical de caoba por um armador Inglês ao serviço do Rei de Espanha, nos arsenais da Ilha de Cuba em 1770/71, zarpou do Peru com uma carga que excedia em muito o peso considerado seguro.
Em 1784 o San Pedro de Alcântara carregava quase mil toneladas de carga, ou seja, cerca do dobro da carga normalmente indicada como limite para um navio daquelas características. Desta carga, cerca de 600 toneladas seriam de Cobre, 153 toneladas de Prata sob a forma de moeda e 4 toneladas de Ouro.
Com esta carga o navio corria o risco de perder o fundo em caso de uma tempestade e ficaria muito difícil de manobrar. Durante a viagem, e desde o seu início eram inúmeras as infiltrações de água que se registavam no San Pedro de Alcântara, de tal forma que estava em risco de naufragar, tanto assim que apesar do contínuo movimento de bombas de água pela tripulação, após dobrar o Cabo Horn, o navio aportou ao Rio de Janeiro no Brasil para reparações. Com as reparações terminadas, no início de 1786 o San Pedro de Alcantara partiu novamente para a sua jornada com destino a Espanha. Às 22h30 do dia 2 de Fevereiro de 1786 o San Pedro de Alcântara encontraria o seu destino ao embater de forma muito violenta contra os rochedos da Papoa em Peniche. A uma velocidade de cerca de 6 nós o excessivamente pesado casco partir-se-ia em dois, com o porão a afundar-se imediatamente e o convés flutuando por algum tempo afundar-se-ia mais adiante. Desta tragédia resultariam 128 mortos e 270 sobreviventes. Imagine-se o horror dos Incas cativos, presos provavelmente no porão com grilhetas de ferro.

Curiosidades - Alianças "gay" de filigrana

Aos 70 anos, o ourives Manuel Freitas é conhecido por desenhar as mais modernas peças de ourivesaria na típica filigrana portuguesa. Em terra conservadora, rendido à modernidade, o ourives minhoto acaba de lançar as primeiras alianças para casamentos homossexuais de filigrana portuguesa.
A filigrana tradicional de séculos mostra assim a mudança de hábitos em Portugal. "Toda a gente deve ter direito a aliança. Isto é, também, uma forma de propaganda ao que de melhor temos na ourivesaria que é a filigrana portuguesa", apontou o ourives.
E ainda, segundo a opinião do ourives "A minha paixão é a filigrana e desenhar novas peças, sempre inspiradas na nossa cultura". ( Fonte: DN 18/01/2010)

Artes Decorativas

Muitos são os artistas existentes em Peniche, apesar de ser uma terra de pescadores, também há grandes artistas, em várias áreas.
Há uns anos atrás visitei uma exposição de pintura no salão do Clube Recreativo de Peniche, depois de ver todos os quadros troquei algumas palavras com uma senhora minha amiga, até que lhe disse que não sabia a quem pertenciam aqueles quadros e que eram muito giros, quando ela me disse que eram da autoria do marido.
No fim do verão passado tive outra surpresa, esta bem grande, fui ver uma outra exposição de pintura no Edifício Cultural de Peniche, sem saber também quem era o autor; decidi ver uma segunda vez e depois ainda fui uma terceira, na saída encontrei a minha ex-colega e amiga de escola, começamos a falar da exposição, quando ela me diz que os quadros tinham sido feitos pelo marido.
As imagens representadas nos quadros eram quase todas de Peniche e concelho, mas numa perspectiva diferente do que nós costumamos ver a mesma imagem, todos os quadros representavam uma tranquilidade, paz e reflexão, do próprio autor. Quase todos os quadros tinham a água representada, e esta era translúcida, vendo-se por vezes o fundo com rochas, peixes, conchas, etc.
Há dias tive mais uma surpresa, conheci a Adélia, também uma artista com outras características: é técnica de óptica e adora trabalhos manuais, há pouco tempo começou a dedicar-se ás artes decorativas.
No inicio interessou-se pela técnica de decoupage, pintura country, entre outras; nos tempos livres, dedica-se a fazer alguns trabalhos, já tem uma grande colecção e quem tiver curiosidade de conhecer alguns deles, basta consultar "cantinho d'adélia", na net.

Gastronomia Carnavalesca

O Carnaval é festejado nos três dias que antecedem a Quaresma, que começa na Quarta-Feira de Cinzas e se prolonga até à Páscoa.
Mas em rigor, logo a seguir à quadra natalícia, mais concretamente no termo do período dos doze dias que vão do Natal aos Reis, começa a preparar-se o ambiente para o Carnaval. E pode-se dizer que noutros tempos a época carnavalesca começava mesmo no Dia dos Reis, 6 de Janeiro. A partir de então, os domingos eram assinalados por festas já carnavalescas e grandes comezainas, o que levou a apor-lhes o designativo de Domingos Gordos.
Assim nasceram as feijoadas de Carnaval, e diga-se desde já que as melhores são as do Norte, com destaque para as transmontanas, enriquecidas com o fumeiro da região.Manda a tradição que a feijoada seja sempre acompanhada por arroz, e há uma explicação para o facto: o cereal melhora a qualidade das respectivas proteínas.
O feijão chegou à Europa Ocidental em 1528 e os historiadores atribuem o feito ao Papa Clemente VII que, tendo recebido das Índias Ocidentais umas estranhas sementes em forma de rim, ordenou a um frade, Piero Valeriano, que as semeasse.
Os resultados finais foram excelentes: além do mais, os frutos produzidos (baptizados com o nome de fagioli, por fazerem lembrar as favas) eram agradáveis ao paladar.
Quando Catarina de Médicis viajou para Marselha, para casar com o Duque de Orleães, futuro Henrique II, o frade Valeriano explicou-lhe que os homens também se conquistam pelo estômago e meteu-lhe na bagagem um saco com feijões.
Parece que o frade tinha toda a razão.
(Festas e Comeres do Povo Português -Editorial Verbo)

Museu do Mar

Ao folhear o Diário de Noticias do dia 11 de Janeiro de 2010, deparei com uma noticia interessante na página 7, escrita pelo jornalista Leonídio Paulo Ferreira; sobre o Museu Marítimo Internacional de Hamburgo, neste museu prestam homenagem aos maiores navegadores da história e três deles são portugueses: Bartolomeu Dias, que transformou o cabo das Tormentas em Boa Esperança, Vasco da Gama, o primeiro europeu a chegar por mar à Índia, e Fernão Magalhães, o pioneiro da circum-navegação.
O patrono deste novo museu é Peter Tamm, de 80 anos, ex-presidente do conglomerado Axel Springer. Com o passar do tempo, Tamm acumulou 36 mil miniaturas de navios, 5mil pinturas, gravuras e mapas, 500mil fotos, 120mil livros, instrumentos de astronavegação e outros objectos originais, como cardápios de bordo, decorações, uniformes e inclusive um submarino para duas pessoas e cartas do almirante inglês Horatio Nelson. Para guardar todo este acervo, teve que alugar um antigo hotel.
Segundo consta, está previsto estruturar um Museu dedicado ao mar, cá em Peniche. Aqui fica uma fonte de inspiração para o mesmo.
Para os mais curiosos, aconselho a visitarem o site htt://dw-world.de/dw/arlicle.

Museu do Mar

As Janeiras

As Janeiras é uma tradição em Portugal, que consiste na reunião de grupos que se passeiam pelas ruas no inicio do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um Feliz Ano Novo.
É uma tradição que está a perder-se, o que é uma pena.
No entanto, em Peniche, temos possibilidade de ouvir cantar as Janeiras, uma vez por ano e praticamente na mesma ocasião, ou seja, na entrega dos prémios do Natal Penicheiro.
Este ano, mais uma vez aconteceu, precisamente no dia 10 de Janeiro, no Edifício Cultural da C.M. de Peniche, pelas 15horas.
A 10ª edição do Natal Penicheiro, foi animada pelo já conhecido grupo de música popular portuguesa, Cantar de Amigos, este com uma presença feminina muito especial, a Ana Sofia Campeão; o nome talvez não seja conhecido, mas o facto de ser a acordeonista do grupo Flôr de Liz, participante no Eurofestival de 2009, talvez já diga alguma coisa.
Actualmente, esta jovem, dirige-se quase todos os fins de semana para a nossa zona de Peniche, a fim de dar aulas de acordeão, é um projecto que está a decorrer com o objectivo de não se perder o uso deste instrumento.
E como não podia deixar de ser, o Cantar de Amigos, interpretou algumas canções de natal, canções populares e também as Janeiras.

Último Concerto Natalicio do Coral Stella Maris

Como estava previsto, realizou-se o Concerto de Natal do Coral Stella Maris, no dia 9 de Janeiro de 2009, na Igreja da Nossa Senhora da Ajuda, pelas 21.30h.
Apesar da noite fria, muitos compareceram, enchendo praticamente a igreja; estavam presentes alguns representantes da Câmara Municipal de Peniche, nomeadamente o senhor Presidente da Câmara e também o Coordenador do Museu Municipal de Peniche. Também assistiu ao espectáculo
o senhor João Pereira, maestro do Coral da Lourinhã, dois elementos do Coro da Universidade Sénior do Seixal, muitos ex-coralistas, que por motivos vários tiveram que abandonar o Coral Stella Maris, mas que ainda sentem vontade de ver todo o trabalho desenvolvido pelo grupo, ao longo dos tempos.
Como dizia anteriormente, estava uma noite bastante fria, mas apesar do frio, o Coral conseguiu transmitir algum calor, através da interpretação de várias peças de cariz natalício, e também, pedindo a colaboração dos espectadores numa das peças. Tornando assim, o ambiente mais animado e acolhedor.
As peças interpretadas,já eram conhecidas por todos aqueles que têm por hábito ouvir o coral, isto porque, houve uma substituição de maestro, e no espaço de 2 meses houve a necessidade de preparar peças para 3 concertos de Natal. Só houve tempo de ensaiar o Ding, Dong Bell, o qual foi acompanhado pelo público.
Agora avizinha-se uma nova temporada, e possivelmente, vão preparar-se algumas peças destinadas à Páscoa, mas que também coincide com o aniversário do Coral.

Jovens Vozes de Lisboa em Peniche - Janeiro 2010

As Jovens Vozes de Lisboa, BRILHARAM , em Peniche, pelas 21.30h, do dia 8 de Janeiro de 2010, na Igreja de S.Pedro.O público era bastante, basta dizer que não havia lugares.
O coro teve como solistas principais Helena Vieira e Ricardo Soler, e mais dois solistas, elementos do grupo, ao piano e na direcção musical estava Nuno Lopes.
É difícil dizer quem estava melhor, se o coro, os solistas ou o pianista. Pois, todos se apresentaram com elevada qualidade.
Interpretaram peças alusivas à época natalícia, tais como: Joy to the world de Charles Albert Tindley; Oh holy night de Adolphe Charles-Adam; Give us hope de Jim Papoulis; cinco espirituais negros, dois dos quais tiveram a interpretação do solo, feita pelo Ricardo Soler, que foram: I will follow him e Oh! Happy day!, ambos da autoria de Keith Hampton.
Talvez este grupo de jovens, sirva de inspiração para o coro infantil que se pretende formar em Peniche.
Todos nós sabemos que existem boas vozes em Peniche, e também sabemos que há muita inibição. Para se fazer alguma coisa tem que se colocar a inibição de parte.
E quem começar a cantar e gostar do que cantou, nunca mais quer outra coisa. Vamos então afinar essas vozes.

Dia de Reis 6 de Janeiro de 2010

Para festejar este dia nada melhor do que, depois de um dia de trabalho, comprar um Bolo Rei, e visitar uma exposição de presépios.
Esta exposição foi organizada pelo "Quim Zé do Brincalhão", como a maioria dos penichenses o conhece.
Esta apresentação de presépios, encontra-se no pavilhão em frente ao Stella Maris, e ainda vai lá estar até ao próximo domingo (dia 10 de Janeiro)
Uma exposição digna de ser visitada, pois há presépios para todos os gostos, uns simples outros mais elaborados.
Um deles achei muito bonito e muito curioso, pois foi feito com material reciclável, barbies, kens, etc.
O Quim Zé está de muitos Parabéns pela iniciativa que teve.

Comemoração do 50º Aniversário da Fuga do Álvaro Cunhal

No passado dia 3 de Janeiro de 2010, a Fortaleza de Peniche, foi espaço de visita nas comemorações do 50º Aniversário da Fuga do Álvaro Cunhal, estiveram presentes à volta de três centenas de pessoas, algumas vieram transportes cedidos pelas autarquias.
Jerónimo de Sousa, líder do PCP, fez lembrar que "é imperativo" relembrar a fuga de Álvaro Cunhal.
Estiveram presentes neste evento, alguns presos políticos que fizeram parte da fuga, Joaquim Gomes, Jaime Serra e Carlos Costa.
Joaquim Gomes recordou que toda a comunicação com o exterior foi feita através de mensagens em código inscritas em mortalhas de enrolar tabaco.



As comemorações terminaram no auditório municipal, onde o PCP homenageou publicamente os dez protagonistas da fuga histórica. ( DN 3/o1/2010)

Coral Stella Maris de Peniche

Dia 9 de Janeiro de 2010, pelas 21.30h na Igreja da Nª Srª da Ajuda em Peniche, realiza-se o 3º concerto de Natal, do Coral Stella Maris.
Irá interpretar peças como: Joy to the World; Linda Noite; O Menino está dormindo;Riu Riu Chiu; White Christmas; Adeste Fideles; Jingle Bells; Ding dong bell entre outras.

Fuga do Álvaro Cunhal da Cadeia de Peniche

No próximo dia 3 de Janeiro de 2010, é o 50º Aniversário da "Fuga do Álvaro Cunhal da Cadeia de Peniche", para comemorar esta efeméride, as entradas no Museu Municipal de Peniche, são livres.
Na tarde deste dia, está prevista a visita de algumas personalidades que fizeram parte desta fuga, as que ainda estão vivas, pois já restam poucas.
Desta fuga, para além do Álvaro Cunhal, fizeram parte outros presos políticos, tais como:
Carlos Costa; Francisco Martins Rodrigues, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e o guarda da GNR que os auxiliou, José Jorge Alves.


Esta famosa fuga de Peniche foi uma das mais espectaculares da história do fascismo português, por se tratar de uma fuga das prisões de mais alta segurança do Estado Novo.
No fim da tarde do dia 3 de Janeiro de 1960, pára na vila de Peniche, em frente ao forte, um carro com o porta-bagagem aberto. Era o sinal de que do exterior estava tudo a postos. Quem deu o sinal foi o actor, já falecido, Rogério Paulo.
Dado e recebido o sinal, no interior do forte dá-se início à acção planeada. O carcereiro foi neutralizado com uma anestesia e com a ajuda de uma sentinela - José Alves - integrado na organização da fuga, os fugitivos passaram, sem serem notados, a parte mais exposta do percurso. Estando no piso superior, descem para o piso de baixo por uma árvore. Daí correm para a muralha exterior para descerem, um a um, através de uma corda feita de lençóis para o fosso exterior do forte. Tiveram ainda que saltar um muro para chegar à vila, onde estavam à espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.
Álvaro Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge, em São João de Estoril, onde ficaria a viver durante algum tempo.
Esta fuga só foi possível graças a um planeamento muito rigoroso e uma grande coordenação entre o exterior e o interior da prisão.

Coral Stella Maris de Peniche

Coral Stella Maris de Peniche, formado a 11 de Abril de 1977, pelo já falecido maestro Francisco Curto, até hoje já passaram pelo coro, alguns maestros, sr. Abilio Ferreira,a Paula, a Maria de Jesus Saramago, e actualmente o coro é dirigido pelo maestro João Sebastião, de Geraldes.
O Coro tem um vasto reportório, desde cânticos litúrgicos, espirituais negros, música sacra, música clássica, música popular portuguesa, espanhola, francesa, inglesa, brasileira,etc.
Pode-se dizer que há música para todos os gostos. Actualmente o grupo tem apenas 16 elementos: 4 tenores, 3 baixos, 6 sopranos e 3 contraltos.
Apesar do número ser pequeno, a qualidade é boa, tendo em conta que poucos têm conhecimentos de música.
Não sendo um coro litúrgico, teve desde então, inúmeras participações litúrgicas, das quais destacamos missas na RTP e RTP Internacional, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima e em Peniche particularmente no Natal, Páscoa, Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem e casamentos.

Destaca-se ainda a participação em inúmeros encontros de coros em Lisboa, Porto, Lourinhã, Vila Nova de Ourém, Leiria, Coimbra, Gouveia, Caldas da Rainha, Bombarral, Entroncamento, Viseu, Seia, Portalegre, Santarém, Peniche e em tantas outras localidades do país.
Efectuou diversos concertos acompanhado por diversas bandas, nomeadamente a Banda da Armada por duas vezes e a Banda da Lourinhã, com as quais interpretou a peça de Aleluia de Haendel, e a Banda Filarmónica a Serrana, entre outras.
Destaca-se também o concerto efectuado com o Coral francês "La Pastourelle" e um concerto em Santa Cruz das Flores - Graciosa - Açôres, integrado nas comemorações do aniversário do grupo anfitrião.
Para além de outros promove anualmente em Peniche concertos com música alusiva, por ocasião
do Natal, Páscoa e aniversário do coro.

É um valor cultural e promocional para Peniche, que deve ser preservado, deve-se há persistência de alguns coralistas; há paróquia pela disponibilidade das instalações para os ensaios, e à Câmara Municipal de Peniche pelo apoio monetário e não só, de há uns anos para cá.
Muitos podem pensar que para entrar no Coral, é necessário saber música e ser católico; mas não é bem assim. Qualquer pessoa que queira entrar, basta ter gosto pelo canto.

Fornos Romanos do Morraçal da Ajuda

O Morraçal, importante espaço arqueológico, um complexo oleiro de época romana, testemunho das actividades populacionais e económicas ( Rota Comercial Atlântica) que caracterizavam a ilha de Peniche.
Pois é, Peniche foi uma ilha até final do séc. XV, devido ao assoreamento das areias, formou-se um istmo que a ligou á ria de S.Domingos. Devido a esta transformação geográfica, Peniche transformou-se numa península.

Concerto de Natal Dezembro 2009 - Geraldes

Ainda sobre o concerto de Geraldes, não posso passar sem mencionar, o GRANDE MAESTRO, que o Coral Stella Maris de Peniche, adquiriu nos últimos meses do Ano de 2009.
Penso que a ideia deste grande concerto em Geraldes partiu dele, para além de ser maestro do coro de Peniche também é do coro de Geraldes.
Neste dia este GRANDE MAESTRO, também cantou, dirigiu dois coros, fez o jantar com as próprias mãos( Feijoada á Transmontana); o Coral Stella Maris , está de parabéns pelo Maestro.