Situada no interior da Fortaleza de Peniche, albergava duas espécies de presos, os políticos e os de delito comum; estes para além de estarem encarcerados ainda executavam algumas tarefas em prol dos presos políticos, como trabalhos na cozinha, nas oficinas e também trabalhos relacionados com a construção civil.
Os presos políticos, para além de estarem isolados, muitos encontravam-se em celas individuais, não tinham forma de render o tempo, os dias eram muito prolongados por falta de actividade.
De forma a ultrapassar esta situação, uns quantos presos tomaram a iniciativa de ir falar com o Director da Cadeia e pedir autorização para fazerem alguns trabalhos manuais, tais como: encadernação, cestaria e tantos outros; também pediram permissão para dar aulas aqueles que não sabiam ler nem escrever, e dar aulas aqueles que pretendessem avançar nos estudos.
Desta forma, os licenciados estavam mais credenciados para executar estas tarefas ligadas ao ensino. Tinham disciplinas ligadas ás línguas português, francês, inglês e gramática; matemática, ciências, etc. Também tinham pelo menos duas disciplinas, que não era permitido dar, a filosofia e a economia.
Na imagem que se encontra no topo, mostra alguns cadernos de apontamentos, usados pelos presos durante as aulas; o livro mais escuro, tem uma particularidade, foi escrito na Cadeia de Peniche, para tal, utilizaram papel das sacas de cimento.
Os presos não tinham facilidade em obter material, como é de calcular, mas tinham uma grande capacidade de improvisar.
Num determinado período, improvisaram uma tipografia no interior da cadeia, para todas as semanas editarem um boletim, que chegou a ser distribuído fora da fortaleza, e até ultrapassou a fronteira, chegando à França. Quando o director teve conhecimento deste facto, mandou revistar toda a cadeia, mas sem resultado.
Os presos políticos, para além de estarem isolados, muitos encontravam-se em celas individuais, não tinham forma de render o tempo, os dias eram muito prolongados por falta de actividade.
De forma a ultrapassar esta situação, uns quantos presos tomaram a iniciativa de ir falar com o Director da Cadeia e pedir autorização para fazerem alguns trabalhos manuais, tais como: encadernação, cestaria e tantos outros; também pediram permissão para dar aulas aqueles que não sabiam ler nem escrever, e dar aulas aqueles que pretendessem avançar nos estudos.
Desta forma, os licenciados estavam mais credenciados para executar estas tarefas ligadas ao ensino. Tinham disciplinas ligadas ás línguas português, francês, inglês e gramática; matemática, ciências, etc. Também tinham pelo menos duas disciplinas, que não era permitido dar, a filosofia e a economia.
Na imagem que se encontra no topo, mostra alguns cadernos de apontamentos, usados pelos presos durante as aulas; o livro mais escuro, tem uma particularidade, foi escrito na Cadeia de Peniche, para tal, utilizaram papel das sacas de cimento.
Os presos não tinham facilidade em obter material, como é de calcular, mas tinham uma grande capacidade de improvisar.
Num determinado período, improvisaram uma tipografia no interior da cadeia, para todas as semanas editarem um boletim, que chegou a ser distribuído fora da fortaleza, e até ultrapassou a fronteira, chegando à França. Quando o director teve conhecimento deste facto, mandou revistar toda a cadeia, mas sem resultado.
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