Já se sabia que os romanos tinham passado por Peniche, mas não se sabia qual a finalidade, foi com a descoberta dos fornos de olaria, que se verificou que vinham para Peniche para pescar e conservar o peixe, que mais tarde enviavam para todo o império.
Das campanhas arqueológicas realizadas no sitio do Morraçal em Peniche, resultaram na descoberta de quatro fornos de olaria romanos, datados do Séc. I d.c. que produziram uma vasta variedade de peças cerâmicas, destacando-se o fabrico de ânforas.
Entre as descobertas, foi possível concluir que por volta do Séc. I d.c., um "industrial romano" de nome Lúcio Arvénio Rústico, produzia, na então ilha de Peniche, ânforas romanas para armazenamento de vinho e também pasta de peixe (garum).
Na entulheira da olaria, foi possível encontrar alguns fragmentos de ânforas e pesos de rede, ficando comprovado a importância que a pesca tinha em Peniche no tempo de Cristo, assim como a indústria conserveira de peixe em salmoura ou em pasta, de que era célebre o garum, fabricado com vísceras de diversos peixes que eram macerados em sal dentro de grandes tanques durante semanas e posteriormente secas em grandes panelões de cobre aquecidos ao fogo.
Os romanos tinham preferência pela sardinha, cavala e sarda. Era a produção de peixe em salga que detinha uma maior importância na economia conserveira romana de Peniche e que ainda hoje perdura, devido à qualidade do peixe que se pesca aqui na costa.
Das campanhas arqueológicas realizadas no sitio do Morraçal em Peniche, resultaram na descoberta de quatro fornos de olaria romanos, datados do Séc. I d.c. que produziram uma vasta variedade de peças cerâmicas, destacando-se o fabrico de ânforas.
Entre as descobertas, foi possível concluir que por volta do Séc. I d.c., um "industrial romano" de nome Lúcio Arvénio Rústico, produzia, na então ilha de Peniche, ânforas romanas para armazenamento de vinho e também pasta de peixe (garum).
Na entulheira da olaria, foi possível encontrar alguns fragmentos de ânforas e pesos de rede, ficando comprovado a importância que a pesca tinha em Peniche no tempo de Cristo, assim como a indústria conserveira de peixe em salmoura ou em pasta, de que era célebre o garum, fabricado com vísceras de diversos peixes que eram macerados em sal dentro de grandes tanques durante semanas e posteriormente secas em grandes panelões de cobre aquecidos ao fogo.
Os romanos tinham preferência pela sardinha, cavala e sarda. Era a produção de peixe em salga que detinha uma maior importância na economia conserveira romana de Peniche e que ainda hoje perdura, devido à qualidade do peixe que se pesca aqui na costa.
Só é pena que quem manda nessa terra continue a enfatizar o mediatismo da incultura, em detrimento das coisas da história do seu colectivo.
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